

Maria Leite tem uma ampla e diversificada experiência no setor audiovisual: trabalha como diretora de animação, atriz e técnica de cinema.
Como diretora de animação, destacou-se com os curtas internacionalmente reconhecidos Casa de Máquinas e O Quebra Cabeça de Tarik, marcos na animação brasileira. Ambos os filmes estão no livro Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais, lançado pelo Canal Brasil em parceria com a Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) e a Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA).
Maria começou a trilhar seu caminho na animação em 2003, trabalhando no Grupo Giramundo Teatro de Bonecos, um dos maiores grupos da América Latina, onde construiu cenários, bonecos e atuou como manipuladora em suas peças. Como animadora, trabalha frequentemente na Coala, produtora responsável pelo longa premiado Bob Cuspe: Nós Não Gostamos de Gente e pela série Angeli: The Killer.
Como atriz, estreou em 2018, protagonizando o curta Mesmo com Tanta Agonia (Alice Drummond), pelo qual ganhou o prêmio de Melhor Atriz no 51º Festival de Brasília — um dos festivais mais importantes do país. Também foi premiada pelos curtas Eu te Amo é no Sol (Yasmin Guimarães) e O Dia em que Helena Matou o Presidente (Fernanda Estevam). Maria se destacou no longa Madalena (Madiano Marcheti) e em curtas como Máquina Infernal (Francis Vogner) e Rinha (Rita Pestana). Seus trabalhos mais recentes em longas, O Último Episódio (Maurílio Martins) e Bom Retorno (Breno Alvarenga), estão em finalização.
Como contrarregra e técnica de elétrica e maquinária desde 2014, trabalhou em grandes projetos brasileiros premiados, como Baby (premiado em Cannes) e as séries Hit Parade e Notícias Populares, de Marcelo Caetano; O Último Azul (Prêmio do Júri — Urso de Prata no Festival de Berlim) de Gabriel Mascaro; No Coração do Mundo de Gabriel Martins e Maurílio Martins; Êxtase de Moara Passoni; Madalena de Madiano Marcheti; Os Sonâmbulos de Tiago Mata Machado; Corpo Presente de Leo Barcelos; Amores 1500 de Grace Passô (em finalização); Chão de Fábrica de Nina Kopco, entre muitos outros longas e curtas em todo o Brasil.